Nem todas as mulheres optam pelo parto convencional, hoje em dia existem cada vez mais centros sanitários e profissionais especializados na aplicação de partos alternativos.
Muitas grávidas escolhem técnicas diferentes para dar a luz aos seus bebês, preferem ter seu filho em outras posições, sentada ou de cócoras, e outras ainda escolhem dar a luz em casa, com ou sem assistência, ou em uma banheira utilizando o método de parto aquático.
parto normal/tradicional
No método tradicional, na mesa de parto, o obstetra fica em posição privilegiada para acompanhar o nascimento.
A gestante fica sobre a mesa em posição ginecológica, com monitoramento constante.
É comum a utilização de anestesia peridural e outras medicações para regular o ritmo das contrações.
A mesa de parto pode ser inclinada para aproveitar a ação da gravidade durante a expulsão do bebê.
O processo todo do trabalho de parto, desde as primeiras contrações até a saída da criança, demora cerca de 12 a 24 horas, mas não serão necessários mais de 6 horas de hospitalização.
O processo todo do trabalho de parto, desde as primeiras contrações até a saída da criança, demora cerca de 12 a 24 horas, mas não serão necessários mais de 6 horas de hospitalização.
O ideal é que a mulher já chegue ao Hospital com 5-6 cm de dilatação do colo, no momento em que a dor aperta mais.
O parto vaginal compreende a dilatação do colo do útero até cerca de dez centímetros de abertura, a expulsão do bebê (com ou sem episiotomia, que é o corte cirúrgico do períneo), a saída da placenta, a contração do útero e a saída de coágulos.
Durante as contrações da dilatação do colo do útero, os médicos ensinam as parturientes a respirar normalmente e soltar o ar devagar ou realizar uma respiração curta e com maior frequência
O período expulsivo, que vai da dilatação completa do colo até a saída completa da criança, leva de meia hora até uma hora completa.
O parto vaginal compreende a dilatação do colo do útero até cerca de dez centímetros de abertura, a expulsão do bebê (com ou sem episiotomia, que é o corte cirúrgico do períneo), a saída da placenta, a contração do útero e a saída de coágulos.
Durante as contrações da dilatação do colo do útero, os médicos ensinam as parturientes a respirar normalmente e soltar o ar devagar ou realizar uma respiração curta e com maior frequência
O período expulsivo, que vai da dilatação completa do colo até a saída completa da criança, leva de meia hora até uma hora completa.
Neste momento será necessária uma grande força por parte da mulher, para que a criança finalmente nasça.
Nesta hora, a força de sua musculatura abdominal será responsável por quase metade da força total de expulsão.
Se a mulher estiver cansada, ou se o seu músculo for fraco, é bem possível que o médico tenha de ajudar.
São três as formas de ajuda que o médico pode fazer:
Episiotomia, e que vem a ser um pequeno corte de mais ou menos 4-5 cm, na pele da entrada da vagina, na vulva. Com isso, a abertura do canal de parto fica maior, e facilita a saída da cabeça do bebê.
O problema de não se fazer este corte é que às vezes a cabeça sai com tanta forca que pode rasgar a musculatura desta região, motivo pelo qual algumas mulheres têm de fazer uma outra cirurgia anos depois, para colocar esta musculatura no lugar, é a chamada perineoplastia, ou simplesmente, cirurgia de períneo.
Outra forma de ajudar neste momento é uma manobra de se empurrar o nenê, empurrando o fundo do útero.
São três as formas de ajuda que o médico pode fazer:
Episiotomia, e que vem a ser um pequeno corte de mais ou menos 4-5 cm, na pele da entrada da vagina, na vulva. Com isso, a abertura do canal de parto fica maior, e facilita a saída da cabeça do bebê.
O problema de não se fazer este corte é que às vezes a cabeça sai com tanta forca que pode rasgar a musculatura desta região, motivo pelo qual algumas mulheres têm de fazer uma outra cirurgia anos depois, para colocar esta musculatura no lugar, é a chamada perineoplastia, ou simplesmente, cirurgia de períneo.
Outra forma de ajudar neste momento é uma manobra de se empurrar o nenê, empurrando o fundo do útero.
É uma manobra muito antiga, chamada de Kristeller, e que deve ser evitada, pois se sabe que pode comprometer a cabeça do nenê, empurrando-a com força contra uma bacia às vezes meio apertada. Isso pode machucar a cabeça da criança e levar até a hemorragia cerebral.
Deve-se preferir, ao invés desta manobra, o uso do Fórceps, que irá dar um apoio mais seguro à cabeça da criança e ajudá-la a vencer a dificuldade final do parto.
parto normal/de lado
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Deitada de lado, a mulher teria facilitada a dilatação, reduzindo o tempo do parto.
A posição da coluna estimula as contrações.
Já a posição do bebê facilita sua expulsão, reduzindo a necessidade de intervenção médica.
Um trabalho realizado na Universidade Federal de São Paulo mostra que essa modalidade reduz a necessidade da episiotomia, o que diminui o risco de infecções.
O cóccix (último ossinho da coluna vertebral) fica livre para se movimentar, facilitando a passagem do bebê. No parto normal tradicional (de costas) o cóccix é pressionado
parto normal/de cócoras
Técnica antiga ainda utilizada por comunidades indígenas.
O parto seria favorecido pela ação da gravidade, que aceleraria a dilatação e facilitaria a expulsão do bebê.
Defensores da técnica alegam que ela reduz em 40% a duração do trabalho de parto.
A posição também aumenta a irrigação sanguínea na região pélvica e a liberação da endorfina, substância analgésica produzida pelo organismo.
O método dispensa a anestesia. Pode ser realizado em uma cadeira especial ou em uma cama hospitalar tradicional.
Para alguns obstetras, a pouca força na musculatura posterior da coxa apresentada pela mulher ocidental dificultaria o sucesso do parto de cócoras.
parto normal/na água
Técnica pouco utilizada no Brasil, o parto na água é considerado mais relaxante e indolor do que o método tradicional.
Enquanto alguns são totalmente a favor, outros alegam que esse tipo de parto não é seguro, pois o bebê pode aspirar água.
Enquanto alguns são totalmente a favor, outros alegam que esse tipo de parto não é seguro, pois o bebê pode aspirar água.
Quem defende diz que, na verdade, os registros de incidentes nos partos aquáticos são muito raros e, comparado com partos na mesa ginecológica, o parto na água não perde em segurança, mas ganha em qualidade do nascimento.
• pode ser realizado em casa ou no hospital, nas mesmas condições de outros partos normais. Para esse tipo de parto, mesmo no hospital, não é possível aplicar a anestesia.
• permite um nascimento mais natural para o bebê porque ele continua envolto em água, como estava no útero da mãe, e em uma temperatura muito próxima também. Não há riscos de afogamento para o bebê. Quando nasce, a criança ainda respira pelo cordão umbilical por pelo menos 20 segundos, durante os quais expande os pulmões lentamente.
• pode ser realizado em casa ou no hospital, nas mesmas condições de outros partos normais. Para esse tipo de parto, mesmo no hospital, não é possível aplicar a anestesia.
• permite um nascimento mais natural para o bebê porque ele continua envolto em água, como estava no útero da mãe, e em uma temperatura muito próxima também. Não há riscos de afogamento para o bebê. Quando nasce, a criança ainda respira pelo cordão umbilical por pelo menos 20 segundos, durante os quais expande os pulmões lentamente.
• a temperatura da água mantida a 36º C, alivia as dores das contrações, o estresse, aumenta a irrigação sanguínea, relaxa a musculatura e facilita a saída do bebê.
• A alteração da pressão sobre o corpo submerso da gestante facilita o trabalho de parto. Isso permite que a mãe determine a posição mais adequada para a expulsão do bebê – em pé, de lado ou de quatro, dentro ou fora da água.
No interior do útero, o bebê respira por meio do cordão umbilical.
No interior do útero, o bebê respira por meio do cordão umbilical.
Depois do nascimento, seus pulmões levam algum tempo para se expandir e descartar o cordão, o que garante a segurança durante a transição do útero para a água e, depois, para o ambiente.
parto cesáreo/cesariana
A operação cesariana (também denominada cesárea), é o nome que se dá à cirurgia por via abdominal que corta o útero, com a intenção de se retirar a criança aí localizada.
Inicialmente, só existia a cesárea post-mortem, que era o corte no abdome de uma gestante morta há poucos minutos, para se tentar retirar a criança ainda com vida.
Realmente, a cesárea é reservada, a princípio, aos partos difíceis.
Realmente, a cesárea é reservada, a princípio, aos partos difíceis.
No início, ela foi empregada apenas nos casos de grande risco de vida para mãe, quando a criança impactava no canal de parto e não nascia, de forma alguma.
Até porque, antes da época do antibiótico, fazer uma cesárea era algo temerário, com morte da mãe em grande parte dos casos, devido à infecção.
Hoje em dia as coisas são muito diferentes, mas o risco de infecção de uma cesárea ainda é muito superior ao de um parto normal, cerca de 7 a 10 vezes maior.
Hoje em dia as coisas são muito diferentes, mas o risco de infecção de uma cesárea ainda é muito superior ao de um parto normal, cerca de 7 a 10 vezes maior.
Sabe-se que em cerca de 1% das cesáreas alguma complicação vai ocorrer, seja deiscência (abertura dos pontos), hematoma (sangue coagulado), ou infecção na cicatriz.
São dois tipos de incisão (corte) na pele.
São dois tipos de incisão (corte) na pele.
A mais comum hoje em dia é aquela transversal, na parte inferior do abdome, pouco acima dos pelos pubianos, chamada de incisão tipo Pfannestiel (fala-se Fanistil).
A outra, mais tradicional, é a longitudinal mediana, infra-umbilical. Embora mais feia esteticamente, esta cicatriz longitudinal mediana é um pouco mais segura e com menores complicações, pois há menor sangramento e menor lesão dos tecidos. É também a via de acesso mais rápida, sendo a preferida nos casos de urgência.
A recuperação da cesárea é lenta.
A recuperação da cesárea é lenta.
Preconiza-se repouso relativo no leito até o 7º dia. Até 30 dias, apenas tarefas cotidianas sem esforço.
Para recuperar totalmente a força da musculatura, serão necessários 6 meses.
Muitas mulheres reclamam de certa anestesia na pele, junto à cicatriz, por vários meses, o que é plenamente explicável pela lesão dos nervos, com o corte de tantas camadas.
A tricotomia – raspagem de todos os pelos pubianos para o parto – não deve ser realizada.
A tricotomia – raspagem de todos os pelos pubianos para o parto – não deve ser realizada.
“O períneo naturalmente não tem pelos que atrapalhem o parto vaginal e, na cesariana, só se raspa o local onde será feita a incisão. Não se deve retirar os pelos antes, em casa ou na depilação, para evitar risco de infecções”
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